CURUMIM – A CRIANÇA NO DISCURSO ANALÍTICO
- Coordenação: Maria Antunes Tavares e Anna Luiza Almeida
- Periodicidade e horário: 2as e 4as terças feiras do mês, às 20:45h.
- Início: 11 de março de 2025.
- Formato: híbrido.
Para o primeiro semestre de 2025 propomos seguir a pesquisa sobre o que está em jogo para uma criança para que ela possa construir sua realidade e “um dizer” que a separe do lugar de objeto em um discurso universalizante.
Em 2024, a partir de uma indicação de Daniel Roy, que aponta a fala da criança como tendo “o valor de fazer o sujeito nascer ao mesmo tempo para a realidade e para o desejo”, investigamos desde esta perspectiva como ler e articular as falas das crianças a partir do relato de seus pesadelos e de suas brincadeiras num encontro com um analista.
Trabalhamos o modo como a criança pode construir suas ficções e a importância das ficções para que uma posição de sujeito desejante possa advir numa análise.
Vimos como este material serve para a construção de seu fantasma.
E, mais precisamente, o estatuto da angústia da criança no pesadelo e as consequências disto para um trabalho a partir da transferência com um analista.
Propomos seguir com mais uma indicação de Roy, de “que quando uma criança fala está em jogo um real que é a distância entre o pensamento e a fala.”
Trata – se de fazer valer isto para que ela possa circunscrever este real.
Seguiremos investigando a especificidade da clínica com crianças na forma como as crianças se defendem do real em jogo no encontro do seu corpo com a língua.
Nesta perspectiva nossa investigação irá também em direção ao XII Enapol, com Fernanda Otoni, nesse caminho dos “poderes da palavra quanto toma sua parte em tudo o que se inventa como resposta ao real”.