Coordenação: Selma Pau Brasil (selmabrasil@gmail.com) e Ana Martha Wilson Maia (anamarthamaia@gmail.com)
Horário: primeiras e terceiras terças-feiras do mês, às 19h30
Início: 01 de março de 2016

Freud relaciona a solidão ao desamparo primordial, à perda do objeto e à angústia. Com Lacan, para além do objeto causa de desejo, quando o Outro já não mais existe, a solidão é efeito do trauma da linguagem que deixa marca no corpo. “Quem fala só tem a ver com a solidão” – diz ele, no Seminário 20, enfatizando o gozo do Um. Miller se refere a este gozo autista da solidão estrutural como gozo nativo.

A solidão e as toxicomanias constituem o tema do próximo encontro do TyA. É nessa direção que trabalharemos em 2016, articulando em nossa pesquisa estes dois sintomas da época: a solidão globalizada e a toxicomania generalizada. Buscaremos, assim, circunscrever que função a droga desempenha para o corpo falante, na solidão de seu gozo.

Bibliografia inicial:

BASSOLS, Miquel. Soledades y estruturas clínicas. Revista Freudiana – Lazos y soledades: toxicoman. ELP. Paidós, nº.12. 1994

BASSOLS, Miquel. Soledades II. Desescrits. Disponível em http://miquelbassols.blogspot.com.br
Pharmakon Digital. Rede TyA do Campo Freudiano. Edição 01. 2015.