Coordenação: Andrea Vilanova

Periodicidade e horário: primeiras e terceiras terças-feiras do mês, às 20h00

Início: 20 de julho

 

A retomada das atividades do núcleo vem se estruturando a partir de uma conversação entre os participantes, recolhendo a viva tensão entre psicanálise e medicina, a partir da experiência de cada um em seu trabalho nas instituições ou a partir de um interesse específico pelo tema. Tomamos como ponto de enlace a conferência de Lacan “O lugar da psicanálise na medicina”, de 1966. Seguimos orientados pelas diferentes perspectivas, frente ao saber que daí se decanta, com Lacan, buscando circunscrever os pontos de junção e  de disjunção que se sustentam entre medicina e psicanálise, desde o seu nascimento. Se, com Lacan em “A ciência e a verdade”, podemos afirmar que a prática da psicanálise não implica outro sujeito senão o da ciência, também podemos afirmar que é pela via do tratamento dado ao gozo que esses campos se distinguem.

Algumas questões vêm se articulando, entre elas: como ler os enlaces entre corpo e gozo diante das mutações no discurso do mestre? Como os fundamentos da psicanálise podem seguir nos orientando diante do cenário inédito que a internet introduz em nossa prática e na vida?

 

Referências bibliográficas:

 

LACAN, J. A ciência e a verdade. Em Escritos. Rio de Janeiro: Zahar ed. 1998.

LACAN, J. Da psicanálise e suas relações com a realidade.  Em Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar ed, 2003.

MILLER, J-A. O triângulo dos saberes. Em Opção Lacaniana online nova série. Ano 8. Número 24. nov 2017.

MILLER, J-A Uma fantasia. Conferência IV congresso AMP – Comandatuba, 2004.