CLÍNICA E POLÍTICA DO ATO

  • Coordenação: Leonardo Lopes Miranda.
  • Periodicidade e horário: segundas e quartas sextas-feiras do mês, às 14h30h.
  • Início: 10 de março de 2023.

No ano de 2023 acontecerá o XI ENAPOL cujo tema será “Começar a se analisar”. Partindo desse título podemos guiar nossa pesquisa por diversos campos no que diz respeito a experiência da psicanalise. Primeiramente, pretendemos marcar uma diferença importante que abre para a nossa primeira pergunta: qual a diferença entre começar uma análise e entrar em análise?  Ponto de partida de nossos debates, nos quais abordaremos a experiência dos atendimentos virtuais, o que permite pensar a clínica e a subjetividade de nossa época, ressaltando os desafios da recente crise sanitária. Ou seja, não só direcionaremos nossa pesquisa para a questão da transferência nos dias atuais, e portanto também nos atendimentos virtuais, o que se desdobra na questão da interpretação, presença do analista, corpo e ato. Além de um recurso para os analisantes não interromperem as sessões durante a pandemia, a ferramenta virtual também modificou o modo de procura e chegada ao consultório do analista. Alguns atendimentos podem nunca ocorrer de modo presencial devido à distância. Seria possível sustentar uma análise nesses moldes? Ao mesmo tempo, outros especificam o presencial como condição, o que passa a ter que ser considerado – o que antes era o usual, hoje pode ter outra significação.

Prosseguiremos intercalando fragmentos clínicos com leitura de textos e nos guiando pelas surpresas que o dizer nos apresenta. E com seus efeitos para a montagem da bibliografia no decorrer de nossos encontros

Referência Bibliográfica:
LACAN, J. (1945) “A direção do tratamento e os princípios do seu poder. In: _______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1998.
LAURENT, E. “As entradas em analise”. In: Revista Opção Lacanina, número 12, São Paulo: Editora Edições Eolia, 1995.