CURUMIM – A CRIANÇA NO DISCURSO ANALÍTICO
- Coordenação: Maria Antunes Tavares e Anna Luiza Almeida.
- Periodicidade e horário: 2as e 4as terças-feiras do mês, às 20:45h.
- Início: 14 de março de 2023.
Durante o ano de 2022 estudamos o conceito de todo e não-todo, retomando o capítulo 6 e 7 do seminário 21, nos perguntando como podemos nos servir destes conceitos para ler os sintomas com os quais as “crianças terríveis” e os “pais exasperados” fazem família hoje.
Nossa leitura nos levou a pesquisar como a questão do falo enquanto significante se articula ao conceito de todo e não-todo e interrogar quais são as consequências para a criança e os pais do enfraquecimento do simbólico na cultura, ou um enfraquecimento do Nome-do-Pai, o que entendemos como a queda do falocentrismo.
Prosseguimos então com a pergunta: o que se transmite, o que faz família? E qual é o lugar da criança na família hoje? Esse percurso nos possibilitou verificar de que maneira a criança se localiza e cria suas próprias respostas para lidar com o impossível com o qual se depara.
No próximo ano daremos a ênfase ao estudo da construção do sintoma da criança na sua dimensão simbólica e real em tempos de enfraquecimento do simbólico, na articulação objeto a, corpo e sujeito.
Referências bibliográficas:
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SALMAN, Silvia. “Las modalidades del síntoma em el niño: la acción de los padres”, em: Psicoanálisis com niños. Buenos Aires: Grama Ediciones, 2004.